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Empatia

Elas estão ali. Impossível não percebê-las. Não são objetos transparentes. São pessoas. Trabalhadoras. Cheias de cores e movimentos. No entanto, tornam-se invisíveis aos olhos de quem só enxerga a si mesmo, as suas necessidades e interesses. É tão fácil dar um “oi”. Ser gentil. Mas não se trata de algo a ser treinado. Deve vir de dentro, uma reação espontânea. Constante luta por igualdade. Humanismo. Cumprimentar, saudar. Reconhecer que fazemos parte da mesma aldeia. Coexistimos. Não importa a roupa, o cargo, as ideias e posições. Se é o diretor da empresa ou quem cuida da manutenção. Sei que a simples frase “bom dia!” pode deixar a vida mais amena. A minha e a do outro. Por isso, fiquei emocionada quando um senhor responsável pela limpeza no restaurante que eu frequento elogiou-me: “Tu és muito simpática.” Compreendi que ele me enxergou para além das palavras formais, dos atos automáticos. Por um instante, todos os dias, quebramos nossa invisibilidade. Não é o salto alto, não é o terno e a gravata. É o sorriso que nos faz brilhar.
(Texto e fotos: Alina Souza)