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Verão

Especial

É possível se cogitar que, com a cômica cavadinha, Robert Renan tenha cavado sua sepultura no Inter

Eis uma verdade absoluta: o futebol representa a vaidade escarrada. A vaidade torna até árbitros verdadeiros Narcisos

Eis uma verdade absoluta: o futebol representa a vaidade escarrada. A vaidade torna até árbitros verdadeiros Narcisos. Bombados por músculos salientes aceitam de bom tom 70 mil bocas berrando “ladrão! ladrão! ladrão!”.
O futebol garante manchetes garrafais, publicidade, dinheiro que torna o trabalhador comum um pedinte da Rua da Praia.
Vejam o caso deste menino, o Robert Renan. Incorporou um Romário, um Suárez, um Ronaldinho, um Ronaldo e mandou uma cavadinha. Ora, quem nasceu para ser Robert Renan será eternamente Robert Renan. Porém, amigos, o vaidoso não conhece seus limites.
A cavadinha patética, ridícula, colocou Robert Renan no topo das notícias. Putin deve ter visto. Como se sabe o zagueiro jogou na Rússia. Transportada para o cinema a cavadinha daria uma comédia. Pois a comédia promoveu um afogamento coletivo de 40 mil colorados no Beira-Rio e milhões espalhados pelo Brasil.
É possível se cogitar que, com a cômica cavadinha, Robert Renan tenha cavado sua sepultura no Inter, repetindo Edenílson, que errou uma penalidade diante do Melgar. O Inter pode perdoar. O torcedor, este não esquecerá.
Não preciso ser um Freud para explicar a opção por tal chute. Tomado pela vaidade e sonhando com a consagração, com as manchetes e com futuros contratos, Robert Renan disparou um chute que, assim como um tiro, saiu pela culatra.
Mas que virou notícia, ah, isto virou!

Hiltor Mombach