O futebol movimenta bilhões por ano no Brasil.
Há interesses e interésses.
Na semana em que o país atingiu mais de 100 mil mortes com três milhões de casos o Brasileiro teve sua primeira rodada, desafiando a ciência, o bom senso e a lógica que mandou fechar de barbearias a restaurantes.
A CBF se viu obrigada a cancelar o jogo entre Goiás e São Paulo porque dez jogadores do Goiás testaram positivo. Oito eram titulares.
Não se jogará futebol.
Será um exercício de roleta russa.
Casagrande desafiou os patrões da Globo e mandou ver:
“Minha vontade é nem falar do futebol hoje. Isso que aconteceu pra mim não é surpresa nenhuma.
O vírus continua espalhado pelo país.
E o Ney Franco vem quebrado.
Depois desse jogo vai todo mundo pra quarentena?
Porque os jogadores do Goiás se concentraram com quem testou positivo, os jogadores do São Paulo vão ter contato com eles. Como vai ser?”
Que governador tem peito para pedir isolamento, uso de máscara, para que se fique em casa, se são cúmplices desta insanidade?
Que se debite tamanha estupidez na conta de quem forçou a barra para realização do Brasileiro/Covid.
A CBF, principalmente.