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Verão

Especial

Direção do Grêmio faz reunião para tentar conter conflitos internos no clube

Distribuição de uma cartilha de instruções aos funcionários recentemente teria sido o motivo do descontentamento

| Foto: Lucas Uebel / Grêmio / CP

Carlos Corrêa / Interino

Há situações em que os problemas nunca chegam sozinhos, parece que um puxa o outro. Na mesma semana em que perdeu o clássico Gre-Nal e logo em seguida, sem os titulares e sem o técnico Renato Portaluppi, perdeu também a final da Recopa Gaúcha, o Grêmio vive uma situação intranquila nos bastidores em relação à gestão dos funcionários. Como sempre, há versões e versões. Trazemos aqui duas delas.

Há quem assegure que foi distribuída recentemente no clube uma cartilha de instruções para os funcionários com uma série de limitações: não pode mais frequentar o mesmo ambiente dos jogadores sem necessidade e até para pedir um autógrafo agora é preciso autorização superior; o uso de uniformes está sendo cobrado de forma mais rigorosa ao que era antes; e é preciso fazer uma escolha: ou se almoça no refeitório, ou se recebe o vale-alimentação, os dois não dá mais. Nos corredores, a expressão “assédio moral” tem sido comentada com mais frequência e a esperança é de que – ingenuidade ou não – o presidente Alberto Guerra não estivesse ciente desses fatos e que agora tome algumas medidas. Uma reunião estava prevista para esta quinta-feira. Detalhe, não é segredo para ninguém que boa parte dos jogadores compra a versão dos funcionários, o que torna a coisa toda mais complexa. Essa é uma versão.

A outra é a de que a nova gestão executiva resolveu implementar medidas que, a grosso modo, implicam na redução de custos. Parte desse processo seria a redução das horas extras dos funcionários. Ou seja, o clube estaria fazendo de tudo para que os funcionários não fiquem um segundo além do estritamente necessário. Óbvio dizer que a redução de horas extras implica na redução dos vencimentos e isso estaria causando tanta reação. Entre alguns dirigentes, no entanto, a leitura é de que existe menos adesão às críticas do que chega à imprensa, e que isso seria obra de algumas lideranças entre os funcionários.

A ver o que nos guardam os próximos capítulos.

Carlos Correa