Em um evento comemorativo aos 70 anos da camisa amarela da Seleção Brasileira, o vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto, anunciou que vai formalizar um pedido à entidade para que o nome do gaúcho Aldyr Schlee, falecido em 2018, seja destacado como o autor da peça em jogos e comemorações nos quais o uniforme for utilizado. A sugestão partiu do capitão do tetracampeonato Dunga, que também esteve no evento “Futebol e Arte: Unidos por essa Paixão!”, realizado nessa quarta-feira à noite na Casa da Memória Unimed Federação/RS. “Tem que colocar a autoria. Tem que estar sempre ali o nome de quem fez essa obra de arte”, afirmou o ex-jogador, que levantou a taça de campeão na Copa de 1994, nos Estados Unidos.
Noveletto admitiu que ele mesmo não sabia quem era o autor até hoje. “É preciso que se dê mais visibilidade”, apontou o dirigente da CBF, ex-presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF).
Além de Dunga, a homenagem contou com a presença de familiares de Schlee, que, aos 18 anos, criou uma das camisas mais icônicas do futebol, ao vencer um concurso, deixando para trás centenas de candidatos.
“Não sei se o Aldyr visitou todo o mundo, mas a camisa que ele criou, tenho certeza que sim. Da mesma forma que a camisa 10 é sinônimo de qualidade, a camisa da Seleção Brasileira é sinônimo de vitória”, afirmou Dunga.
Carlos Correa