O estudo é da Ernst&Young.
Trata-se de um relatório analisando as finanças dos clubes de futebol do Rio Grande do Sul.
As receitas totais dos clubes Gaúchos evoluíram 223% entre 2010 e 2019. Em relação a 2018, a evolução foi de 19%. Já as recorrentes, tiveram uma evolução de 216% nos últimos 10 anos e de 22% entre 2018 e 2019.
Analisando a abertura da receita total, podemos ver que houve evolução em todas as fontes de receita.
► A receita com direitos de transmissão, onde estão também as premiações, cresceu 360%, saindo de R$ 73 milhões em 2010 para 336 milhões em 2019.
► Transferências de atletas foi outra receita que apresentou grande desenvolvimento no período (242%). Em 2019, os clubes gaúchos juntos faturaram R$ 261 milhões, a maior arrecadação do período.
► As receitas comerciais tiveram uma evolução de 164% nesse intervalo. Após apresentarem um recuo em 2018, as receitas voltaram ao patamar de 2017.
► Analisando as receitas de Matchday, podemos ver uma importante evolução no período (128%). Houve um acréscimo de R$ 100 milhões em relação a 2010.
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
► Os dois clubes tiveram resultados financeiros acumulados negativos no período, ou seja, a linha final do cálculo que envolve as receitas e despesas relacionados principalmente a juros, encargos, multas, descontos e variações cambiais, foi desfavorável aos clubes em: R$ 154 milhões para o Internacional e R$ 303 milhões para o Grêmio.
RESULTADO OPERACIONAL
► Chama a atenção que os dois clubes apresentaram déficits acumulados no período. O Grêmio teve um resultado operacional negativo de R$ 27 milhões e o Internacional de R$ 104 milhões.