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Verão

Especial

Grêmio, Caixa e a revelação de Koff

Romildo teve encontro com com o presidente da CEF, seus assessores e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni

Reunião em Brasília discutiu situação do entorno da Arena do Grêmio | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / CP

A informação era de que o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, estaria nesta terça-feira com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, para tratar do entorno da Arena. 
O encontro foi com o presidente da CEF, seus assessores e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 
Foi avaliado o momento da participação da Caixa no negócio. 
A Caixa informou que precisa de mais prazo para suas garantias jurídicas. 
A Caixa tem interesse no negócio. 
Se, assim, no condicional, se o Grêmio fechar o entorno com a Caixa, é provável que antes do final do ano acerte a compra da gestão da Arena.
Não irá comprar a gestão sem resolver a questão do entorno, pois as obras custam muito caro.

Do livro “Fábio André Koff-Memórias e Confidências”, lançado em março de 2016.
"Enquanto isso, a OAS estabilizou um pouco sua situação, mas a complexidade do negócio aumentou: já eram oito organizações envolvidas: Grêmio, OAS, Santander, Banco do Brasil e Banrisul, que são os repassadores; Bradesco, que deu uma carta-fiança para honrar os pagamentos da OAS; BNDES, que repassou o dinheiro desse empréstimo; e Caixa Econômica Federal, que no passado pagou 300 milhões de reais à OAS para entrar em todo o projeto".

A Caixa comprara 80% das ações da Karagonis, que pertencia à OAS, isso em 2009.
Com o dinheiro da Caixa, do BNDES e de debêntures emitidas depois, a OAS fez o estádio sem tirar um tostão do bolso.
A Caixa é dona de 80% desses empreendimentos que estão surgindo na volta da Arena.

Por isso, quando se voltou a negociar, a Caixa foi colocada no jogo, porque era parte interessada.
Como a OAS está em recuperação judicial, uma das premissas do Grêmio nessa negociação é que a compra da Arena tem que ser aprovada na assembleia dos credores da OAS. Se os credores aprovam, o Grêmio fica livre de sucessão. Mas se isso não ocorrer, eles terão que achar outra forma. Os oito envolvidos já concordaram, mas ainda não assinaram.