Carlos Corrêa / Interino
Ao mandar até o técnico reserva para Ijuí, o Grêmio já indicava que não estava lá dando muita bola para a Recopa Gaúcha, que bem ou mal, valia taça no armário. Tanto fez pouco caso da decisão que volta para Porto Alegre com uma derrota constrangedora, contra o time misto do São Luiz. Curiosamente, é o segundo jogo consecutivo em que Tricolor entrou não dando muita bola para a vitória.
No Gre-Nal, foi a campo preocupado muito mais em não perder do que em vencer. Em Ijuí, a mensagem ao mandar um time completamente reserva era clara: não era um título que importava tanto assim. Em ambos os casos, o resultado foi o mesmo: derrota. Nem sempre ir para o jogo pensando em vencer é garantia de vitória. Mas quase sempre, quando a vitória não importa muito, aí que ela não vem.
O que causa mais estranhamento nessa decisão de deixar os titulares em Porto Alegre é o fato de que no final de semana o Grêmio enfrenta o Guarany de Bagé em uma partida que, essa sim, não vale nada em termos de tabela, já que o time não pode mais alcançar o Inter na liderança e nem ser alcançado pelo time da Fronteira, atual terceiro. Pela lógica, era o jogo a se poupar o time principal. O próprio São Luiz, que tem uma rodada decisiva no Gauchão no final de semana até poupou alguns titulares, mas usou outros. O Grêmio nem isso. Deu no que deu.
Carlos Correa