Eis a verdade, amigos: não se sobrevive sem uma tese. Há uma relação indissolúvel entre o futebol e a tese.
Os colorados não apenas aceitariam, como vibrariam, se antes do primeiro jogo da semifinal da Libertadores, aquele do Rio, os clubes acordassem com um empate.
O empate veio num 2 a 2 eletrizante mas, e há sempre um mas em tudo, as circunstâncias tornaram o resultado assim-assim.
O Inter largou atrás e virou quando o Flu estava com 10 em campo.
Quando a vitória parecia certa, levou o segundo.
Para esta quarta-feira, no segundo confronto, está decidido que nada está decidido.
É outro jogo.
Como contrapartida ao fato de jogar no Beira-Rio haverá a pressão do torcedor para que o Inter seja propositivo.
O Fluminense poderá tirar proveito disto com contra-ataques.
O torcedor terá que ter nervos de aço, como fez naquele Inter 2 x 1 River Plate. Sim, porque pelo equilíbrio dos times a decisão da vaga para a final poder ir para os pênaltis.
Faltam dois jogos para o sonhado tricampeonato, para garantir vaga em mais um Mundial Interclubes..
Hiltor Mombach