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Verão

Especial

O declínio de um império

Cometendo uma verdade exagerada, diria que o Grêmio matou o Grêmio

Com Romildo e Renato, Grêmio conquistou tricampeonato da Libertadores em 2017 | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP

Cometendo uma verdade exagerada, diria que o Grêmio matou o Grêmio. Em futebol, as mortes são temporárias e, por aqui, quem está na parte de baixo da gangorra está morto.

Quando este Grêmio ficou chumbado à crise?

Não foi quando Romildo trouxe Renato, embora ali tenha transformado a Arena em Las Vegas, uma casa de apostas, com Renato de croupier. Faço um parêntese. Ouvi que só duas pessoas ganham em casas de apostas: o dono da mesma e o mentiroso.

Neste jogo de azar, o Grêmio deu sorte. Na largada. Depois, confiou nos blefes do treinador, tipo "jogamos o melhor futebol do país". Deu no que deu. 

O Grêmio matou o Grêmio quando cometeu a barbeiragem de deixar o croupier dando as cartas até meados de 2018. Os sinais eram de fim de uma era. Renato até poderia ter permanecido, desde que seguindo normas da instituição e não a intuição. 

A direção assistiu a seis meses de queda livre em 2018, seguiu assistindo em 2019, viu o filme se repetir em 2020 e por quatro meses de 2021. Caso de Guinness Book. Por 34 intermináveis meses assistiu ao declínio do império gremista. Um recorde.