Vasculhei os balanços do Grêmio em busca do valor líquido que ficou para o clube quando da venda de Douglas Costa para o Shakhtar Donetsk.
Não consta.
Extraoficialmente rendeu oito milhões de euros, R$ 51 milhões pelo câmbio atual.
O Shakhtar Donetsk revendeu para o Bayern por 30 milhões de euros.
O presidente do Grêmio na época, Duda Kroeff, comemorou:
“Foi bom para todo mundo.
A venda traz fôlego para o Grêmio cumprir com seus credores e seguir a vida”.
O clube era deficitário e pagava cinco condomínios de credores, fruto de acordos judiciais, herança maldita da crise gerada pela funesta parceria com a ISL e que rendeu muita manchete, mas nas páginas policiais.
Douglas Costa retorna para uma outra instituição.
São cinco anos consecutivos de superávit.
Nem a pandemia, que ajudou a afundar ainda mais a maioria dos clubes brasileiros, tirou o Grêmio do azul. Para seguir assim e manter a saúde financeira em dia, está em estudo um novo planejamento estratégico.
Para seguir no azul é preciso manter funcionando a fábrica de jogadores, atualmente trabalhando a todo vapor.