Arno Neubauer, 90 anos, é meu leitor.
Coleciona minhas colunas.
O Correio do Povo é seu livro de cabeceira.
A filha dele me escreveu para contar a última do pai.
Ele gosta de criar objetos.
Inventou uma máquina de rodar meus textos.
Fiquei embascado.
Pode um cronista receber homenagem mais tocante?