O Brasil vive a sua operação Mãos Limpas.
Os partidos políticos estão mortos.
O PT é um espectro. Um fantasma que assombra a si mesmo.
O seu último álibi é a política social de Lula.
De tanto mentir, o PT deixou de acreditar até nas suas poucas verdades.
Dilma praticou farto estelionato eleitoral.
O PSDB é um negativo do PT.
PMDB e PP dispensam comentários sobre suas opções fisiológicas e seus favorecimentos pouco republicanos.
O DEM tem ampla folha de maus serviços prestados à nação.
O PDT definhou com a morte de Brizola e vive de contradições. Ora apoia A, ora apoia o oponente de A.
Siglas como PSD, Solidariedade e PPS significam tanto quanto um acrônimo de adolescente para a poesia universal.
Proponho uma virada radical: a dissolução de todos os partidos em seis meses.
Nesse meio tempo, novas siglas devem ser organizadas.
Aplicação radical da ideia de ficha limpa.
Impugnação de toda possibilidade de candidatura envolvida em escândalos de corrupção.
Desarquivamento de todas as denúncias não investigadas de Collor até hoje.
Tabula rasa.
O problema não é a política. O problema é como a política tem sido feita por certos políticos.
Fim da crítica seletiva à corrupção.
Em momentos absurdos, somente soluções absurdas podem ser proveitosas.