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Verão

Especial

Tarso Genro posiciona-se sobre cultivo de maconha

O governador Tarso Genro é um homem de posições claras.

Não se esconde.

Declarou ontem, em boletim do repórter Gabriel Jacobsen, da Rádio Guaíba, que veiculamos no Esfera Pública, ser favorável ao cultivo doméstico de maconha se isso ajudar a combater o tráfico.

O governador gaúcho está em sintonia com o debate uruguaio.

Os adversários dessa possibilidade vivem uma eterna contradição: por que não trabalham pela proibição das bebidas alcoólicas e do cultivo de fumo?

Ou acreditam mesmo que o fumo e o álcool são menos nocivos à saúde?

Argumentam com o clichê: a maconha é porta de entrada para outras drogas.

O álcool não é?

Sustentam que o fumo dá o sustento de milhares de produtores.

A que custo social e de saúde?

Por coerência, deveria ser tudo ou nada.

O proibicionismo não tem dado certo.

Até Fernando Henrique Cardoso já se convenceu disso.

Toda dependência é um mal. A sociedade deve trabalhar para que as pessoas não consumam substância que causam dependência e transtorno.

Toda proibição, porém, gera consumo clandestino, violência, tráfico, corrupção e uma guerra perdida.

A questão aqui é outra: a discrepância nos discursos.

Por que determinadas drogas – como fumo e álcool – são lícitas e outras, como a maconha, são ilícitas? Por que causam menos mal aos consumidores.

Algo não bate.

Tarso Genro está de parabéns.

Pegou o touro à unha.