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Verão

Especial

Co-autores da história

Nos livros lançados pelo escritor Artur Madruga, não há ilustrações e sim um espaço para as crianças desenharem o que lhes vem à mente

Artur Madruga foi um dos escritores prestigiados na 61ª Feira do Livro. Com 64 anos e natural de Porto Alegre, ele também é professor e pedagogo. No dia 5 de novembro, durante o evento literário, lançou os livros "A formiguinha grafiteira", "A formiguinha inventora", e "A formiguinha skatista". Ele foi motivado a escrever livros infantis após ser convidado para ser patrono da Feira do Livro em Alvorada. Assim, a saga de livros pedagógicos de Madruga possui uma novidade. Ao invés de ilustrações, as obras possuem um espaço para os leitores desenharem a sua própria história. Desde os personagens, até as cenas e situações. “As crianças desenham o que proponho na narrativa. Assim, o livro também se torna pedagógico, pois o leitor é um co-autor da história”, conta.


A imaginação da criança é a palavra chave de suas obras. “Ao ilustrar, eles exercitam a leitura, o desenho e a pintura”, ressalta. Artur conta que antes de se render ao público infantil, recebia convites para ser patrono de feiras nas escolas em Alvorada, mas recusava-os pois, até então, suas obras eram destinadas a adolescentes e adultos. Quando uma amiga me fez um convite para ser patrono, não consegui recusar", admite o escritor. A partir do convite, Madruga começou a pensar o tema das publicações infantis até a ideia que mistura literatura e criatividade.


Para o futuro, o escritor revela que já tem o esboço do quarto livro da saga das formiguinhas e está pensando nos próximos. Uma certeza tem: todos serão baseados em sugestões de crianças. Além disso, o autor também está escrevendo um romance sobre sua vivência no período da Ditadura Militar. "Os romances e contos que escrevo são importantes, mas nada me deixa mais feliz que os livros infantis. Considero a literatura o caminho para a criança ser crítica e construir seus próprios valores. Isto é o mais gratificante", finalizou.


Texto: Adriano Dal Chiavon/UFSM e Sofia Schuck/PUCRS