Estou neste momento no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre??, aguardando atendimento na Junta Militar de Saúde . Problemas de carro velho, como diz um amigo. A tecnologia me permite escrever enquanto espero. Assim não penso bobagens.
Porque, no fundo a gente sempre pensa bobagens enquanto espera. Ainda mais em um hospital.
Ou aproveita para observar e refletir.
Olho os policiais derrubados pelo combate ao meu redor e concluo que todos deveriam visitar o HBM. Para entender sua importância.
Guerreiros fora de combate. Feridos no corpo ou na mente, resultado de nossa guerra cotidiana. Que segue implacável. Quem olha uma viatura na rua, com seus policiais em ação, eu duvido que pare pra pensar em tudo que pode acontecer com eles.
E acontece. São seres humanos.
Mas há toda uma estrutura que os recebe e ampara, aqui.
Os policiais militares, oficiais e praças, do fardamento branco, circulam feito anjos na oferta de conforto, esperança e recuperação.
O novo prédio do Centro Clínico está lindo, moderno e acolhedor. E alguém ousou duvidar que ele seria realidade! É porque não conheciam Major Zílio e sua trupe.
Há toda uma energia aqui que chama à irmandade. Este hospital foi construído por mãos brigadianas, com cada policial militar deste pampa dando um quinhão do seu soldo.
Há muita humanidade aqui. Até no que é inanimado.
Todos deveriam conhecer o Hospital da Brigada. Para não pensar bobagens.