Depois de uma das suas piores corridas da temporada, Rubens Barrichello voltou a comentar para a revista inglesa Autosport, que é a melhor opção para a Williams em 2012. Dica básica para manter emprego Rubinho: mostre competências, não cite elas!
A F-1 ainda te avalia motivado e extremamente técnico, que o carro atual é uma gronha terrível e que é necessário alguém experiente para acertar um projeto bem diferente no ano que vem. Mas a melhor maneira de estar no cockpit em 2012 é sentar lá quieto e resolver tudo dentro da sede da Williams e não com a imprensa. Com Adrian Sutil, Bruno Senna e Giedo Van der Garde oferecendo grana para pilotar, os dólares flutuam na cabeça do diretor Adam Parr.
Claro que contratar dois jovens pilotos pagantes será mais um passo para os ingleses fecharem as portas. Dificilmente andará para frente um time que já está tão desmotivado e desequilibrado, mas o que se impõe é que pouca gente no mundo nega "dinheiro fácil". O único ponto positivo dessa entrevista é quando Barrichello afirma que já está conversando com outras opções para o ano que vem.
Aí sim, é um pensamento mais produtivo. Pelas especulações, há chances na Lotus de Tony Fernandes, na Force India e na Virgin. Dessas, apenas as duas primeiras oferecem o mínimo de possibilidades competitivas. O melhor seria a vaga na Force India, onde Barrichello encontraria vários ex-colegas dos tempos de Jordan e teria o motor Mercedes à sua disposição.