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Verão

Especial

Equipe de Alonso vence 24 Horas de Daytona em grande duelo com Nasr

Problemas atrapalharam despedida de Fittipaldi


Era o fim de semana de despedida do automobilismo de Christian Fittipaldi e, no outro carro da Action Express, o brasileiro tinha bom ritmo ao lado dos portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa. Só que um problema elétrico nas luzes de freio tirou o time do páreo. Ainda assim, lutaram sempre para chegar ao fim, da corrida e de uma carreira brilhante, que passou por Fórmula 1, teve vitórias na Fórmula Indy, seguiu pela Nascar e se estabeleceu como um dos maiores nomes do endurance norte-americano.

O avançar da madrugada foi tirando nomes do páreo, primeiro o Acura Penske #6 e, depois, o Cadillac da JDC Miller que tinha Rubens Barrichello no cockpit. Veio a chuva e aí Alonso voltou a mostrar outro nível de competitividade. O espanhol pegou o carro em quarto lugar e passou todo mundo, com direito a superar as Penske com freadas tão mais dentro da curva que parecia que os rivais estavam parados. Ao assumir a liderança, abriu com facilidade e chegou a ter 55 segundos de vantagem até nova bandeira amarela intervir.

Ela veio com mais chuva também, o que esfriou o espetáculo. A direção de prova teve que acionar a bandeira vermelha e suspender a competição. O relógio seguiu correndo e a relargada veio quase duas horas depois. A essas alturas Jordan Taylor estava no carro do "Alonso Team". Foi com ele o primeiro grande duelo de Felipe Nasr. O brasileiro assumiu o comando de Pipo Derani em meio ao temporal e, quando teve corrida, partiu para cima.

Tentou a primeira vez por dentro, na chicane antes do oval do circuito. Taylor deu o xis e se manteve. Logo depois, porém, espremeu por fora e passou. Os dois ainda andaram lado a lado a 300 por hora no oval, com o imenso spray da chuva evidenciando o piso molhado. O brasileiro levou a melhor e foi embora, até com um leve tocar de rodas.

Só que começou uma sequência de acidentes de outras classes. O protótipo Nissan Nismo foi acertado pelo Ford GT da Chip Ganassi e ambos espalharam destroços. Toni Vilander bateu em cheio na traseira do Porsche que vinha à sua frente e um novo safety car foi inevitável.

A Wayne Taylor aproveitou para botar Alonso no carro. Na relargada, o asturiano ensaiou um bote, mas depois ficou estudando. Era muita água na pista e ambos erravam, com pequenas saídas, ou entrando no traçado errado. Alonso deu uma aliviada e ficou estudando, até que Nasr passou reto na tomada após o oval e acabou sendo superado. Foram minutos até uma nova sequência de acidentes voltar a suspender da corrida com bandeira vermelha.

O duelo, porém, não veio. Muita gente reclamou que as condições já estavam ruins e não pioraram, mas a direção de prova decidiu que não havia mais segurança para competir. A dez minutos do cronômetro zerar, foi dada a bandeirada com vitória da Wayne Taylor e dos pilotos Fernando Alonso, Kamui Kobayashi, Renger van der Zande e Jordan Taylor. O segundo lugar foi da Action Express com Nasr, Derani e Eric Curran; enquanto a Penske completou o pódio com Hélio Castroneves, Alex Rossi e Ricky Taylor.

O equilíbrio se repetiu na LMP2, apesar de Pastor Maldonado e sua turma do Oreca #18 (Roberto Gonzalez, Ryan Cullen e Sebastian Saavedra) abusarem das saídas de pista e toques, obrigando diversos reparos e algumas trocas de roupas de baixo... Lideraram até que o caminho acidentado pagou seu preço com a liderança indo para o Oreca #81. Só que o #81, de Henrik Hedman, Ben Hanley, Nicolas Lapierre e James Allen também teve problemas mecânicos e devolveu a liderança.

Para coroar a atuação "arrojada" da turpe, o #18 ainda bateu de frente na hora final de prova e, todo remendado faturou a corrida na sua classe.

A GT-LM teve disputa franca e aberta entre seis carros, com Porsche e Ferrari apontando com algum favoritismo, mas a Ford sempre no encalço. Só que a BMW, sem assumir protagonismo em momento algum, foi galgando terreno com o carro #25, guiado pelo brasileiro Augusto Farfus, ao lado de Connor de Phillipp, Philip Eng e Colton Herta. Na chuva, o brasileiro encostou no Ford GT de Ryan Briscon e conseguiu assumir a ponta quando este foi aos boxes, faturando o primeiro lugar.

Enquanto isso, na GTD, a disputa beirou à loucura, com 12 carros perseguindo os eventuais líderes, que sempre se alternaram, a todo momento até os últimos minutos. O campeão foi o último a liderar, a Lamborghini #11 da Grasser Racing. Rolf Ineichen, Mirko Bortolotti, Christian Engelhart e Rik Breukers só apareceram para comemorar o gol e levantaram o troféu.

Veja como foi a corrida: