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Verão

Especial

Fórmula 1 volta às origens, com largada na chuva, rádio liberado, sem halo ou mimimi

Largadas no molhado, sem halo e sem frescuras no rádio! É a velha nova F1 Largadas no molhado, sem halo e sem frescuras no rádio! É a velha nova F1


A Fórmula 1 parece ter encerrado a temporada de tiros no pé que era interminável em 2016 com a imposição de regras cheias de frescuras. Acabou o mimimi! A reunião do grupo estratégico da categoria, nesta quinta-feira, rasgou boa parte do manual de bons costumes para garantir uma competição mais sincera e aberta ao público. Depois de punições esdrúxulas nas últimas corridas, a proibição de troca de informações pelo rádio foi retirada. Para 2017, a categoria voltará a ter largadas paradas quando estiver chovendo e não mais a baboseira do safety car até ficar molhadinho. Também foi adiada a implementação do horroroso e improvisado "halo". Um "sistema de proteção para a cabeça" será desenvolvido apenas para 2018.

Enquanto a realidade e os fãs gritavam, ninguém parecia ouvir nos administradores do esporte. Agora, simplificando, atingiram exatamente o que todos querem, que é mais interação com o público e mais clareza no que ocorre dentro de uma corrida. Para breve, ainda sem data definida, também será descartado o monitoramento interminável das "infrações por exceder os limites da pista", que geraram muito mimimi e pouquíssima contribuição desportiva.

Sobre o rádio, apenas durante a volta de apresentação os times não poderão dar qualquer palavrinha de incentivo para a turma, que terá de regular a embreagem e os sistemas de energia do motor sozinha. Na corrida, pode tudo, até contar piada e falar palavrão. Só que toda e cada palavrinha terá de ser liberada para a direção de TV usar como bem quiser, sem códigos bestas.

As largadas com chuva serão um pouco mais complexas para 2017. A critério do diretor de prova, os carros poderão iniciar a corrida atrás do safety car para "sentir a pista" e criar um trilho. Depois disso, porém, todos vão alinhar em suas posições no grid e fazer o procedimento de largada parada. Para trocar pneus, só depois de dar uma volta completa, também para evitar a confusão de Silverstone que criou um buraco no grid com um safety car virtual.

O halo perdeu o nome e parece ter caído na cotação com seu estilinho chinelo de dedo. A FIA liberou novamente testes para o Aeroscreen da Red Bull e pediu mais evoluções na solução ferrarística ao longo de 2017. Só depois que o projeto ficar robusto e "sem furos" será dado o aval para implementação em 2018. A verdade é que, apesar de proteger contra alguns tipos de objetos e rodas soltas, o halo ainda tem vários pontos fracos que levariam perigo aos pilotos, além da dificuldade de extrair alguém do cockpit, ou ainda deixar rapidamente um carro em chamas.