Mais um dia de testes, mais um dia de Ferrari puxando a fila em velocidade e ritmo. Carlos Sainz foi o mais rápido durante o dia e cravou 1min33s532 após 60 voltas no circuito de Sakhir o Bahrein. A novidade do dia é que a Alpine finalmente resolveu acelerar, liderando pela manhã com Esteban Ocon, assim como a Red Bull que, apesar do sobrepeso, disse que Verstappen obteve boas voltas "sem forçar".
Marcou também o retorno de Kevin Magnussen com a Haas. E o dinamarquês ainda fez uma graça à noite, já que o time teve a chance de andar uma hora a mais que as outras por ter ficado com os equipamentos presos num atraso de voo para os Emirados Árabes.
It might only be #F1Testing, but it doesn't stop Max and Carlos from some racing antics! #F1 pic.twitter.com/GZPB6VuQQV
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Com as temperaturas bem mais baixas e o asfalto já emborrachado, a Haas mandou o VF22 com pneus C4, macios e pouca gasolina. Magnussen foi lá e anotou 1min33s207, a melhor marca da semana. Claro, num cenário muito mais favorável que todos os outros.
Verstappen, por sua vez, anotou 1min34s011 e foi o segundo melhor da sessão oficial, após 86 voltas completadas. Ainda protagonizou um belo duelo com Sainz, ambos testando a turbulência dos novos carros durante a disputa de posição. Atrás dele, Lance Stroll num stint curto com a Aston Martin, que segue tendo um ritmo não tão convincente nas simulações de corrida.
Demorou um tempão para achar um acerto favorável, o W13 quicou como nenhum outro no asfalto, mas no fim das atividades Lewis Hamilton subiu para o quarto lugar com a Mercedes. Ainda assim, usou o composto mais macio, C5. O britânico relatou que o carro está instável e segue na luta contra o "porpoising".
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O sexto foi Esteban Ocon, que andou com o A522 pintado todo rosa pela primeira vez. Será a identidade para as duas corridas de abertura. E o colorido diferente trouxe também atitude diferente. Pela primeira vez a Alpine usou compostos macios C4 numa volta rápida. Durante um stint de sete passagens, Ocon anotou 1min34s276 e foi o mais rápido pela manhã.
O time francês, depois de ver que o carro anda, também mediu quando o carro para. À tarde, fizeram um teste de pane seca e Ocon provocou uma bandeira vermelha rápida. Ainda voltou no fim para fazer 111 voltas, uma boa quilometragem.
On Fridays, @AlpineF1Team wear pink #F1Testing #F1 pic.twitter.com/xw1yJ7qhrc
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Atrás dele, a McLaren, que teve problema duplo. O maior deles, freios superaquecendo. O time terá de esperar peças novas para ver se a falha é solucionada. Enquanto isso, estava limitada a stints de no máximo cinco voltas. Além disso, Daniel Ricciardo pegou Covid-19, o que obrigará Lando Norris a fazer todos os dias de teste.
Yuki Tsunoda teve um dia discreto sempre de tanque cheio com a AlphaTauri. Foi quem mais andou, com 120 voltas e o décimo tempo. Ficou à frente de Valtteri Bottas, que teve problemas eletrônicos na Alfa Romeo e de Mick Schumacher, que também deu apenas 25 voltas na Haas, antes de uma falha. A Williams teve dor de cabeça com o carro de Nicholas Latifi parando em chamas após apenas 12 voltas. Um dia posto no lixo e muito para reparar antes da última sessão no Bahrein.
That's one way to end your first day back in an F1 car @KevinMagnussen!
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Bernardo Bercht