Enquanto as equipes fazem os últimos ajustes para a classificação das 500 Milhas de Indianápolis, é fácil encontrar pessoas influentes no complexo do Indianapolis Motor Speedway. Para um, agora veterano, que sempre é personagem da Indy 500, o orgulho da família se mistura com o reconhecimento da bagagem dos associados já vencedores. Essa é a visão de Marco Andretti sobre a parceria do time do seu pai com a equipe Meyer Shank Racing.
Questionado sobre o intercâmbio com os campeões Hélio Castroneves e Simon Pagenaud, ele foi um pouco defensivo. "Eles gostam de jogar com essa coisa de time pequeno, mas pode aproveitar anos de tecnologia e desenvolvimento em cima dos cinco carros que a gente desenvolveu", relatou.
Em seguida, contudo, Marco reconheceu a importância do ponto de vista de dois vencedores das 500 Milhas de Indianápolis. "De um ponto de vista como piloto, são dois campeões da Indy 500, e eu pressionei ano passado para o Hélio participar das reuniões em cada dia de treino conosco", lembrou.
"Certamente aprendi um monte e sigo aprendendo na pilotagem", ponderou, emendando em seguida. "Eles se beneficiam muito também por toda a informação que nós acumulamos", definiu.
Marco também comentou sobre os desafios para vencer a Indy 500, algo que um Andretti não consegue desde seu avô, em 1969. "Eu tive seis top seis aqui, eu sei como me virar nesse lugar. Mas é preciso que tudo dê certo em cada um dos domingos e o trabalho de todos para chegar ao círculo da vitória. É preciso ter sorte e ser bom."
"Como piloto aprendo muito com @h3lio e @simonpagenaud, ano passado insisti que o Hélio estivesse nas reuniões de equipe. Em troca eles tem acesso a anos de desenvolvimento dos nossos cinco carros", comenta @MarcoAndretti sobre trocas com a @MeyerShankRac #Indy500 #cpnaindy pic.twitter.com/O0Kv2rINks
— 300 por Hora (@berbercht) May 18, 2022
Bernardo Bercht