A Fórmula 3 Britânica tem sido o ponto mais marcante de todos os brasileiros que correram na Fórmula 1. Em 1983, Ayrton Senna da Silva elevou a categoria a um novo nível, com shows na chuva e no seco, vencendo 11 corridas. O domínio foi tal, que ganhou o apelido de “Silvastone”, em referência ao tradicional circuito. A performance atraiu times como Williams, Brabham, McLaren, mas o eventual tricampeão optou pela Toleman para estreiar. Em 1984, veio um pódio na chuvarada em Mônaco, a primeira vitória com a Lotus em 1985 e o resto é história.
O caminho serviria de inspiração para Rubens Barrichello, que faturou o título do certame em 1990. Agora, o brasileiro que venceu 11 corridas na F1 tem aconselhado Leist no caminho das pedras. “O Rubinho me manda mensagens e acompanha bastante. Se oferece para tirar dúvidas sobre carros e pistas. Sempre dá uma ajuda”, agradece o piloto de Novo Hamburgo.
A um degrau da Fórmula 1, agora Leist estuda as possibilidades de correr na GP2, ou na GP3, duas categorias que acompanham o mundial ao longo da temporada. “Já estamos nos preparando para os testes oficiais no mês de dezembro, em Abu Dhabi. com gostinho de Fórmula 1”, projeta.