E quando a Ganassi não ganhou, finalmente veio a Penske, na quinta corrida no coronaverso de 2020. Simon Pagenaud escalou de último para a vitória com ritmo e tática perfeitos do time do capitão Roger. O francês cruzou a meio segundo do interminável Scott Dixon que com as outras três vitórias obtidas no ano já carimba 50 pontos de vantagem no campeonato.
Mais feliz que Pagenaud, talvez o novato Oliver Askew, que fez funcionar uma tática mais agressiva da McLaren. O time optou por parar no meio do stint final, perdeu posições na pista, mas voltou com borracha nova patrolando o pelotão. Seria Pato O'Ward fazendo essa carga, mas a equipe errou seu pit e Askew ficou na mira dos adversários para fazer o pódio.
Em dado momento parecia até que ele poderia pressionar os dois líderes, mas fico mesmo em terceiro. O'Ward recuperou o prejuízo para ser o quarto, passando Alex Rossi a três voltas do fim. Rossi parecia que ia encerrar sua zica na Andretti, mas afundou no pelotão no final e perdeu várias posições com pneus gastos.
Foi um dia de pequenas zicas e de um grande acidente. A primeira delas foi com o brasileiro Tony Kanaan em sua temporada de despedida. Ele teve problemas na roda traseira direita e perdeu várias voltas nos pits.
Will Power parecia forte para lutar pela vitória, mas viu um mecânico da Penske colocar tudo a perder. O operador da roda dianteira tentou apertar a porca ao mesmo tempo que ajustava a asa. Não apertou, o australiano perdeu a roda no meio da pista e bateu forte.
A relargada deste acidente foi abortada e Colton Herta acabou pego de surpresa. Ele escalou o carro do pobre Rinus Veekay e voou na mureta. Felizmente, só com o dano material e de resultado para ambos.
Veio a arrancada final e daí Pagenaud e Dixon usaram toda sua "macaco-velhice" para controlar e fechar na frente da gurizada.
Correio do Povo