person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Punição tira Hamilton da briga e Bottas vence o GP da Rússia

Finlandês comemorou sua segunda vitória de 2020, enquanto recorde de Schumacher se manteve por mais um GP

Sem Hamilton na disputa, finlandês sobrou | Foto: Bryn Lenon / AFP / CP

Valtteri Bottas finalmente voltou a vencer. O finlandês aproveitou uma punição polêmica a Lewis Hamilton, superou Max Verstappen na largada e subiu ao degrau mais alto do pódio. Verstappen comemorou o segundo posto, enquanto um injuriado Hamilton ficous vislumbrando o que poderia ter sido sua vitória 91 para igualar Michael Schumacher. O recorde, agora, fica adiado para o GP da Alemanha. De resto, os destaques do GP da Rússia, neste domingo, foram Sérgio Perez em quarto com a Racing Point e Pierre Gasly com a AlphaTauri.

Antes de começar a prova da Rússia já tinha polêmica e acontecimentos definidores em Sochi. Lewis Hamilton treinou duas largadas, só que foi determinado que usou a zona errada para isso. Resultado, duas penas de cinco segundos na sua eventual parada nos boxes.

Dito isso, veio a largada e Valtteri Bottas até ensaiou passar na pista. O finlandês usou o vácuo e colocou por fora, só que freiou tarde demais e acabou tracionando mal, levando o troco.

Lá atrás, Max Verstappen e Carlos Sainz perderam a freada de forma mais drástica. O holandês conseguiu desviar dos obstáculos fora da pista, mas o espanhol fez uma barbeiragem e enfiou a roda esquerda no muro, destruindo sua McLaren e boas chances de pontuar. Três curvas depois, Charles Leclerc tocou em Lance Stroll e jogou a Racing Point do canadense no muro. Curiosamente, não levou nenhuma punição para a Ferrari...

A essa altura, a melhor disputa de pista era pelo quinto lugar. Sérgio Perez foi para cima de Daniel Ricciardo, aproveitou uma traseirada do australiano e executou uma bela manobra de ultrapassagem.

Hamilton conseguiu esticar seus pneus macios até a volta 19. Pagou os dez segundos de penalidade e voltou injuriado, reclamando muito da punição "ridícula". Quando todo mundo parou, a desvantagem era superior a 15 segundos e, com pneus mais usados, o britânico dificilmente faria melhor que o terceiro lugar.

Verstappen aproveitou e tentou pressionar Bottas. O holandês chegou a descontar a diferença para 5 segundos, mas a Mercedes tinha reservas contra a Red Bull lá na liderança. No meio do pelotão é que estava saindo faísca.

Quando Esteban Ocon deixava os pits, o colega Ricciardo veio freando para lá do ai meu deus. Conseguiu passar, mas cortou uma parte da chicane, sofrendo penalidade de cincos segundos. O engenheiro informou no rádio preocupado, mas o australiano mostrou confiança: "Pode deixar que eu abro a diferença". Em boa performance, Leclerc tentou chegar com a Ferrari, mas teve de se contentar com o sexto posto.

A última grande batalha foi de Pierre Gasly com Lando Norris e Alex Albon, pelas posições finais de pontos. O francês deu uma aula no tailandês, protagonista do seu rebaixamento de time em 2019. Albon não conseguiu atacar Norris e Gasly deu um drible. O piloto da Red Bull sofreu um verdadeiro nó na espinha e foi superado pelo da AlphaTauri. Norris ainda segurou um tempo, mas os pneus acabaram.

Nas voltas finais, Bottas passou um pelotão de carros que tinha o terrível Sebastian Vettel, afundado nas últimas posições mesmo com um carro competitivo. Botou volta em todo mundo e seguiu para sua segunda vitória no ano. Voltou a vencer, mas segue longe da batalha direta pelo título com Hamilton. Verstappen fechou em segundo tranquilo, com o britânico da Mercedes completando o pódio.

O quarto foi o ótimo Sérgio Perez, com a já envelhecida Racing Point. Ficou o quinto lugar para Ricciardo, com Leclerc em sexto. Daniil Kvyat se atirou para cima de Ocon na volta final, mas o francês se segurou para completar em sétimo. Gasly somou dois pontinhos em nono, mas com o gosto de deixar Albon em décimo com a Red Bull.

Bernardo Bercht