Quem manteve as quatro rodas longe da mureta, numa pilotagem madura para um guri de 19 anos, foi Matheus Leist. Sobrou para o gaúcho de Novo Hamburgo ser o melhor brasileiro na corrida, finalizando em 13º, segurando o instável Dallara até a bandeirada. "Estava muito traseiro, depois ainda tive uma vibração no pneu que achava que ia estourar. Foi muito difícil", definiu o piloto.
Ele escapou das pancadas que levaram ainda Danica Patrick, Ed Jones, Takuma Sato e Sebastien Bourdais, todos pilotos com bem mais experiência nos carros da Indy. A batida de Danica, por sinal, foi um imenso balde de água fria na torcida. Indianápolis silenciou por alguns momentos, vendo a última corrida da única mulher a vencer na Fórmula Indy acabar de forma melancólica.
Sobrou para eles, prenderem a respiração com o arrojo de Alex Rossi. O norte-americano mostrou controle supremo do carro, fazendo ultrapassagens duplas e triplas por fora. Largando de 32º, chegou em quarto, faltaram milhas para acabar em primeiro.
O mês de maio inteiro reverenciou as 500 Milhas, agora tudo acabou em pouco mais de três horas. Não importa, a história foi feita e, em 2019, os motores voltam a rugir e serem reverenciados no templo do automobilismo.