Os belgas que se cuidem, entretanto, pois os comandados de Tite não são apenas referência defensiva na competição. O Brasil anotou sete gols, o quinto melhor ataque. Além disso, é um time que busca atacar a todo momento. Ao Brasil, também será possível explorar uma defesa que não é lá a mais consistente da Copa. A Bélgica sofreu quatro gols, tendo sido vazada em três das quatro partidas que enfrentou no Mundial.
Dois times agressivos
No quesito tentativas de conclusão, os brasileiros lideram o ranking da Copa, num empate exatamente com a Bélgica. Ambos chutaram 77 vezes à meta adversária. A pontaria dos belgas, contudo, até aqui foi melhor.
A prova do ímpeto ofensivo de ambos está em dois dos principais jogadores de cada grupo. O belga Romelu Lukaku é o vice-artilheiro da Copa, com quatro gols. Já Neymar, que balançou as redes duas vezes, é o jogador que mais chutou a gol até aqui na Copa: 24 vezes, sendo 12 no alvo.
Reencontros
A única vez que Brasil e Bélgica se enfrentaram na Copa do Mundo foi em 2002, também num mata-mata, mas nas oitavas de final. Na ocasião, a dupla que comandou a conquista do penta, Rivaldo e Ronaldo, marcou os gols da partida. Ambos no segundo tempo.
Se a lembrança das oitavas da Copa de 2002 é boa para o Brasil, na casamata adversária terá alguém com quem o Brasil não se dá bem ao confrontar: Thierry Henry. O francês é auxiliar do técnico Roberto Martínez na seleção belga desde 2016. Nas duas vezes em que teve o ex-atacante como adversário em Copas, o Brasil se deu mal: ele estava no grupo campeão sobre a Seleção na Copa de 1998 e, oito anos depois, marcou o gol que tirou a equipe verde e amarela do Mundial, nas quartas de final.
Correio do Povo