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Brasileiros que assediaram mulher podem ser julgados na Rússia

Ativista Alena Popova criou petição para que grupo seja responsabilizado com base nas leis do país

Ativista Alena Popova criou petição para que grupo seja responsabilizado com base nas leis do país | Foto: Reprodução / Change.org / CP
Uma ativista russa criou, na última terça-feira, uma petição para que o grupo de brasileiros que assediou uma mulher do país na Copa do Mundo seja punido. Por meio do site Change.org, Alena Popova propôs um abaixo-assinado, endereçado ao Ministério do Interior da Rússia e à Embaixada do Brasil na Rússia e que já conta com mais de 1.600 assinaturas, pedindo que os turistas sejam responsabilizados segundo as leis do país. "Na legislação russa, existem várias opções para responsabilizar pessoas que humilham publicamente a honra e dignidade não só de algumas mulheres, mas de todas as russas (já que, no início do vídeo, um dos homens acrescenta a palavra "russa" no plural)", escreveu ela.

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Alena cita dois artigos da legislação para justificar o posicionamento: a parte 1 do art. 5.61 do Código da Federação Russa de Ofensas Administrativas - que condena insultos à honra e à dignidade de outra pessoa, expressa de forma indecente - e a parte 1 do art . 20.1 do Código Administrativo, por violar a ordem pública, expressando desrespeito claro à sociedade, acompanhado por linguagem chula em locais públicos e assédio sexual. A ativista, que defende, entre outras causas, a proteção dos direitos das mulheres e o combate à violência doméstica, ainda exige que os brasileiros da gravação peçam desculpas publicamente à jovem e a todas as cidadãs russas pela "humilhação da honra e dignidade de um grupo de pessoas com base no sexo".

Até o momento, quatro homens que aparecem no vídeo foram identificados: o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, do Piauí; o Policial Militar Eduardo Nunes, de Santa Catarina; o político Diego Valença Jatobá, de Pernambuco; e Leonardo da Silva Junior, conhecido como Leo Catuaba Selvagem Valente.

R7