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Atriz Malu Falangola em dose dupla nas noites da Record TV

Atriz de 28 anos pode ser vista na série "Todas as Garotas em Mim" e na reprise da novela "Amor sem Igual"

Malu: "Trabalhar com TV é algo especial. Ser atriz é uma profissão que a maior parte do tempo requer um trabalho solitário" | Foto: Edu Moraes / Record TV / CP
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A atriz Malu Falangola está no elenco de “Todas as Garotas em Mim”, a série jovem da Record. Na trama, ela dá vida à divertida empregada doméstica Amanda, que se apaixona pelo patrão Júlio (Angelo Paes Leme). Ao mesmo tempo, a pernambucana pode ser vista na reprise de “Amor sem Igual”, na emissora, onde interpreta uma garota de programa. Aos 28 anos, Malu iniciou a carreira aos 19 no musical “Um Homem d’Outro Mundo – vida e obra de Chico Xavier”. Mas a atriz ganhou destaque nacional ao integrar o elenco de “Malhação”, na Globo. Depois disso, fez “O tempo não para”, a minissérie “Amorteamo”, a novela “Totalmente Demais” e a série “Onde nascem os fortes”. No cinema, atuou no filme “Depois de Você” e “Suburbanda”, série teen para a web. Também trabalhou como apresentadora do programa “Estação UP”, no canal NET Rio. Durante a pandemia, em 2021, estrelou a peça on-line “Nossa Última Call”, ao lado de João Campany. O espetáculo foi encenado pelo Instagram, com cada ator em sua casa. Um desafio e tanto!

Após dar vida a Ioná, em "Amor sem Igual", agora retorna como a emotiva Amanda, na série "Todas as Garotas em Mim". Qual a diferença entre as duas personagens e em que ambas se assemelham com você?
Amanda e Ioná estão em extremos diferentes. Amanda é doce, calma e romântica. Ioná é ambiciosa, barraqueira e invejosa. Acho que vejo nelas a mesma força de vontade em querer viver, trabalhar bastante para ter qualidade de vida, nisso também me identifico. 


Na série, Amanda trabalha na casa de Heloísa (Rhaisa Batista) e nutre um sentimento por Júlio (Angelo Paes Leme). Faça uma análise da personagem e da trama em que se vê envolvida.
Amanda trabalha como empregada doméstica junto com a sua mãe, Josefa (Aline Fanju), na casa dos Werner. Cresceu ali, pois sua mãe trabalha desde muito nova lá. Ela estuda, se dedica e sempre buscou construir um futuro melhor para elas, pois não conheceu seu pai. Isso gerou uma carência durante o seu crescimento e por isso, Júlio (Angelo Paes Leme), seu patrão, sempre foi muito presente em momentos difíceis, até suprindo esse vazio. Ao se aproximarem cada vez mais, ela vai confundir essa admiração com sentimentos mais profundos ao ver o casamento dele cada vez mais se desfazendo.


Na trama, atua ao lado de Aline Fanju (que interpreta Josefa, mãe de Amanda). As personagens são inseparáveis. E nos bastidores como é a relação de vocês? Já haviam contracenado juntas?
Já tínhamos feito a mesma novela, mas em núcleos diferentes (Totalmente Demais). Já admirava demais o trabalho dela e agora admiro a pessoa que ela é. A convivência nas gravações nos aproximou muito e hoje em dia sempre buscamos estar juntas. 


Como você conseguiu neutralizar o sotaque nordestino para a série, que se passa no Sul do Brasil? É preciso ter muita concentração?
Muita. O trabalho começa meses antes quando descobrimos as características da personagem. A partir disso eu uso no meu dia a dia o sotaque para ele fluir melhor em cena. Quando acaba, o meu sotaque nordestino volta imediatamente. 

Vives uma situação no mínimo inusitada no horário nobre da Record. Se a faxineira Amanda tem um coração enorme em Todas as Garotas em Mim, é preciso apenas um intervalo para virar a chave completamente, pois na sequência entra em cena a prostituta que interpretas, na reprise de “Amor Sem Igual” (2019). Essa coincidência lhe beneficia de alguma forma? Por quê?
Com certeza. Recebo muitas mensagens do público gostando e me parabenizando em me ver tão diferente. Algumas pessoas disseram até que não me reconheceram de primeira. Acho uma ótima chance de mostrar minhas criações e todo o trabalho que envolve cada personagem.

O folhetim de Cristianne Fridmann voltou ao ar há cerca de um ano após o último capítulo ser exibido. A prostituta Ioná não teve um final muito feliz. Espera que Amanda tenha sorte na série bíblica?
Sim, Amanda é uma mulher tão batalhadora, merece ter um final feliz. Uma hora ela tem que conquistar o que merece.

É necessário garimpar muito até encontrar um bom papel?
Temos que garimpar muito. Não é sempre que estamos trabalhando. E olha que já estou falando de um lugar privilegiado. Existe uma parcela muito pequena que tem seu lugar ao sol. O mercado aquecido com a novidade do streaming está trazendo mudanças importantes. O acesso a atores de estados fora do eixo Rio-São Paulo está sendo explorado e isso faz com que nossas oportunidades cresçam. O Brasil é um país gigantesco, artisticamente e culturalmente. Os atores sempre buscaram esse espaço.
Como está sendo trabalhar na Record TV?
Trabalhar com TV é algo especial. Ser atriz é uma profissão que a maior parte do tempo requer um trabalho solitário. 

Quais são os projetos para o futuro?
Esse ano teremos alguns trabalhos para estrear no streaming e cinema. Ainda não posso dar detalhes. 

Luciamem Winck