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Ler e consumir

Crítico Marcos Santuario destaca em sua coluna os dados do “Panorama de Consumo de Livros

| Foto: MAURO SCHAEFER
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Dois verbos que não se contradizem. Afinal, ler também é uma forma de consumo. Mas quando se trata de analisar a sociedade de consumo, a compra de livros é um dado muito importante. Sejam eles físicos ou virtuais. Um levantamento da Câmara Brasileira do Livro (CBL), divulgado há poucos dias, aponta que o Brasil tem 25 milhões de compradores de livros. Destes, 69% adquiriram até cinco obras nos últimos 12 meses. No embate entre a mídia física e a virtual, 54% dos compradores adquiriram obras físicas e 74% disseram que pretendem fazer novas aquisições nos próximos três meses.

Os dados da pesquisa “Panorama do Consumo de Livros”, feita pela Nielsen BookData e encomendada pela CBL, têm o objetivo de identificação do perfil e hábitos dos compradores de livros no Brasil. No universo ouvido de 16 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre os dias 23 e 31 de outubro deste ano, os dados indicam que 16% da população brasileira acima de 18 anos afirma ter comprado ao menos um livro nos últimos 12 meses.

Também é interessante observar as razões apontadas para a compra de livro. As duas mais presentes foram o “crescimento pessoal” e o “lazer”. Não é de estranhar que, em relação às atividades de lazer, além da leitura, a preferência ficou por conta da utilização de redes sociais, com 50,8% dos respondentes; e serviços de streaming, entre 44,3%. Quanto aos hábitos de compra, 55% preferem compras online, enquanto 40% ainda optam pela compra presencial, valorizando a experiência de ter o livro em mãos antes de adquiri-lo.

Esse universo de números aponta para a importância de realizar ações efetivas de fomento à leitura. A criação de políticas ainda mais sérias e eficientes para a formação dos novos leitores. E o repensar de espaços de socialização de livros, leituras e leitores, neste universo crescente e profícuo das redes sociais.

Correio do Povo