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No delta do rio do blues

Editor do Caderno de Sábado, Luiz Gonzaga Lopes, tece suas impressões sobre o Mississippi Delta Blues Festival em Gramado

Banda Destilaria Corleone, de Garibaldi, foi um dos destaques da última noite do festival em Gramado | Foto: Luiz Gonzaga Lopes / Especial / CP
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Cinco mil pessoas passaram pela Caza Wilfrido na primeira edição do maior festival de blues da América Latina em Gramado. A estreia do Mississippi Delta Blues Festival em Gramado foi em grande estilo. Eu estive na última noite do MDBF em cinco palcos da Wilfrido e posso dizer que a música que emana das guitarras, violões, harmônicas e outros instrumentos, além das vozes ampliadas na máxima potência do blues, acabam nos contagiando de uma forma, que é impossível ser impassível.

O organizador do Mississippi nos concedeu algumas palavras para falar do festival que teve headliners gringos (USA) potentes como a cantora Tweed Smith, os guitarristas Chris McGill e Tyrone Vaughan, filho de Jimmie Vaughan e sobrinho de Steve Ray Vaughan. “Só temos boas impressões da primeira edição do Mississippi Delta Blues Festival em Gramado. Esse ano foi nossa grande vitrine para a região e estamos satisfeitos com o resultado e com a receptividade do público e dos parceiros que estiveram com a gente”, avaliou o organizador do festival Fabian da Costa. 

Foram mais de 28 horas dedicadas ao blues, cinco palcos e 38 atrações do Brasil e do exterior. A mescla entre jovens e antigos blueseiros e aquela super jam session final acabou fazendo desta Crossroad Edition algo único que modificou e afetou as vidas de todos os presentes. “Simplesmente o melhor festival de música que já fui. Organizado, charmoso, nem grande nem pequeno, espaço lindo e amplo, natureza, comida e bebida boa e de fácil acesso, limpo, público qualificado e que ia de bebê aos 80 anos. Isso sem falar do principal, música de primeiríssima! Incrível!”, declarou o visitante Fabio Goldschmidt para a assessoria de imprensa.

Além da música, o festival teve o Blues Artville e Flea Market. E eu acabei vendo várias gerações do blues, destacando dois nomes da Serra: a Hard Blues Trio e os caras da Destilaria Corleone, de Garibaldi, um blues com country, folk e outras vertentes. Os organizadores anunciaram domingo, que haverá uma segunda edição de Gramado em 2023 e que a 13ª  edição do festival será Caxias do Sul, de 17 a 20 de novembro. 

 

Luiz Gonzaga Lopes