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Por uma visão mais abrangente da Semana de 22

Professor, crítico e ensaísta gaúcho Luís Augusto Fischer lança ‘A Ideologia Modernista’ neste sábado em evento na Livraria Taverna

Fischer: "Eu quis mesmo foi contar criticamente essa consagração, desde 1922 até agora, pelo lado da crítica literária e da historiografia da literatura" | Foto: Tom Silveira / Divulgação / CP
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O professor Luís Augusto Fischer tem um pé e uma mão atrás com a régua do Modernismo paulista, a partir da Semana de 22. Hoje, 16h, ele lança “A Ideologia Modernista - a Semana de 22 e sua Consagração” (Todavia), na Livraria Taverna (Andradas, 736), em bate-papo com Juremir Machado da Silva e Tatiana Maya, e sessão de autógrafos. 

Sobre o objetivo da publicação, diz que “era estudar o processo histórico da consagração da Semana, tema que me interessa desde que euera aluno de Letras, há 45 anos. Minha desconfiança com a versão triunfalista do Modernismo paulista a respeito de si mesmo (‘big bang’ da liberdade, da inteligência, etc.) nasce de muitos fatores”. O primeiro, segundo ele, é viver fora de São Paulo em contexto cultural de notáveis virtudes não previstas pela Semana ou seus arautos. “Então, ou eu passava a considerar que a literatura e a arte daqui não tinham qualidade, ou passava a criticar a régua (modernista paulista) pela qual a cultura letrada brasileira era e ainda é medida”. 

No livro, Fischer se propõe a uma análise e uma descrição das lutas pela interpretação do Brasil. “Essa luta foi vencida pela versão uspiana (pessoal da USP) do Modernismo, acompanhando, como ‘soft power’, o ‘hard power’ da economia paulista. Eu quis mesmo foi contar criticamente essa consagração, desde 1922 até agora, pelo lado da crítica literária e da historiografia da literatura”. Na obra, Fischer se valeu mais de gente da Sociologia e da História. “Para compor essa história, eu me valho sobretudo de gente da Sociologia, como Sérgio Miceli, que estudas as condições sociais da consagração do modernismo paulista, e de gente da História, como dois excelentes inte
lectuais gaúchos, Pedro Fonseca e Luiz Roberto Targa, além de outros de gerações anteriores, como Raymundo Faoro”, conclui. 

Luiz Gonzaga Lopes