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Verão

Especial

Memórias das telas

| Foto: Acervo Cinemateca Brasileira / Divulgação / CP

Tem uma ação de resgate e preservação de memória que vale a pena ser aplaudida aqui. No dia 9 de abril deste ano, o ator, produtor e humorista Amácio Mazzaropi faria 112 anos e, de onde estiver vai festejar uma ação que vai além da homenagem. É que a Cinemateca Brasileira e o Museu Mazzaropi vão recuperar e digitalizar seis filmes dele.

Falecido em 1981 e conhecido, sobretudo, pelo personagem do caipira, que marcou sua carreira, participou de filmes que se caracterizavam pelo humor, às vezes com um toque de melodrama. Mas sempre trazia a tona temas importantes como o racismo, a reforma agrária, injustiças sociais, e a relação entre campo e cidade.

Foi assim que o artista construiu conjunto de obras voltadas para o cotidiano de grupos marginalizados da sociedade brasileira. Com dois temperos de sucesso: o humor como ponto central e uma linguagem popular chegando a bilheteria impressionantes.

Fica claro que a obra de Mazzaropi ocupa lugar especial na história do cinema brasileiro pelo alcance popular e merece estar nessa atitude de preservar o audiovisual por meio da digitalização. Mazzaropi será lembrado sempre por fazer cinema genuinamente brasileiro que continua sendo visto e revisto.

Ainda hoje suas obras inspiram no mundo do audiovisual. O restauro digital destes seis filmes vai reavivar Mazzaropi e as nossas “brasilidades”.

Os filmes contemplados no projeto pertencem aos acervos da Cinemateca Brasileira e do Museu Mazzaropi e são, a sua estreia no cinema, "Sai da Frente" (1952), dirigido por Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne; "O Corintiano" (1966), de Milton Amaral; "Candinho" (1953), de Abílio Pereira de Almeida; "O Puritano da Rua Augusta" (1966), dirigido pelo próprio Mazzaropi; "Zé do Periquito" (1961), de Mazzaropi e Ismar Porto; e "O Lamparina (1964)", direção de Glauco Mirko Laurelli.

Marcos Santuario