O movimento de dirigentes do PDT, do União Brasil, do PSB e do Avante, que firmaram, nesta quinta-feira, acordo para atuar como uma frente única em Porto Alegre, na disputa pela prefeitura, não terá efeitos práticos logo adiante.
Apesar da divulgação de um documento conjunto, com críticas à polarização, defendendo a construção de um projeto comum para a cidade e a priorização de áreas como saúde, educação e transporte, a aliança efetiva esbarra em obstáculo que pode ser considerado definitivo.
Pré-candidato do União Brasil à prefeitura da Capital, o deputado estadual Thiago Duarte, que há muito acalenta o sonho de disputar a prefeitura de Porto Alegre, ingressou no partido em função da promessa de que seria protagonista nesta eleição. E verdadeiramente não há indícios da possibilidade de recuo, independentemente das análises de seu desempenho eleitoral. Salvo se o União Brasil desistir da pré-candidatura, rifando o deputado.
O PDT, por sua vez, também não estaria disposto a recuar da pré-candidatura da ex-deputada Juliana Brizola. Uma alternativa para definir a cabeça de chapa seria a realização de pesquisas, mais à frente, para identificar o nome com melhor desempenho eleitoral, mas dirigentes envolvidos nas articulações já reconhecem que independentemente dos resultados, Thiago Duarte não jogará a toalha. A ver.
Taline Oppitz