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Verão

Especial

Fase 1: no RS, serão vacinados 34% dos servidores da saúde

Nesta leva, serão imunizados cerca de 122 mil trabalhadores que atuam diretamente em contato muito próximo com doentes da Covid-19.

O Estado recebeu 341,8 mil doses nesta primeira etapa | Foto: Guilherme Testa / CP


Enfim, chegou o dia D, do início da vacinação no país. A largada na corrida da imunização, no entanto, foi marcada por falhas na logística do Ministério da Saúde, que alterou horários de voos das entregas de vacinas para os estados. Mais de uma vez, atrasando o início das vacinações. Segunda-feira à tarde, assim como domingo, visivelmente irritado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou a posição em relação ao tratamento precoce, que, segundo ele, não foi defendido pela pasta e representa apenas orientação por “atendimento precoce”. A fala gerou mais questionamentos dos repórteres.

A mudança de postura ocorreu um dia após diretores da Anvisa, ao manifestarem seus votos pelo uso emergencial da Coronavac e da vacina fabricada pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, sustentarem que não há tratamento precoce viável e que as únicas saídas para a pandemia são a vacinação e o distanciamento social. A entrega das vacinas aos estados é apenas parte de uma logística complexa, que exigirá organização e paciência em função do número ainda baixo de imunizantes disponíveis, o que criará níveis de prioridade dentro dos grupos de risco que integram a fase 1.

O Rio Grande do Sul, por exemplo, recebeu 341,8 mil doses nesta primeira etapa. Segundo a secretária da Saúde, Arita Bergmann, dos 361 mil trabalhadores da saúde, serão vacinados nesta leva cerca de 122 mil que atuam diretamente em UTIs e em contato muito próximo com doentes da Covid-19. “Isto representa que aproximadamente 34% dos trabalhadores da saúde serão imunizados agora, além de 30 mil idosos e pessoas com deficiência que estão em instituições”, disse Arita, em entrevista ao programa Esfera Pública. O total dos integrantes do grupo de risco da fase 1 no Estado é de 972 mil pessoas, que precisam de duas doses da vacina, portanto, perto de 2 milhões de imunizantes. O caminho será longo. Mas o primeiro passo foi dado. 

Taline Oppitz