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Governo lança reajuste possível

Mesmo com os 32% do texto, na prática, os professores na ativa, receberão, em média, 22,5% de reajuste

Se o texto não for aprovado até o final do ano, como esperado pelo Executivo, os professores ficam sem nenhum reajuste | Foto: Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratini / CP

O anúncio do governo gaúcho, em café da manhã com a base aliada da Assembleia, de reajuste salarial de 32% na tabela do magistério pode ser considerado um avanço, mas desagradou a categoria, que classificou a iniciativa como “indecente”. Segundo a proposta, que precisa de aval do Legislativo, uma parte do reajuste será viabilizada com a absorção de uma parcela de irredutibilidade, criada com a modificação do plano de carreira, em 2020, de natureza transitória. Ou seja, as vantagens temporais. As demais parcelas autônomas serão preservadas, de acordo com o governo.

Com isto, na prática, os professores na ativa, receberão, em média, 22,5% de reajuste. Os aposentados, como têm mais vantagens temporais, contariam com reposição média de 6,15%. O secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, reconhece que a ação não é a ideal, mas a possível e mais justa. “Gastaremos a mais, por ano, cerca de R$ 650 milhões. Este valor é superior à folha do magistério, que é de R$ 506 milhões. Fica claro que não estamos apenas incorporando recursos dos próprios servidores”, disse, em entrevista ao programa "Esfera Pública", da Rádio Guaíba.

A intenção do governo é a de aprovar o texto, no plenário da Assembleia, antes do início do recesso parlamentar, dia 23. Para tanto, o líder do governo, Frederico Antunes (PP), tentará acordo de líderes para viabilizar a análise. A oposição, matematicamente, tem como inviabilizar o acordo, mas, politicamente, focam em uma situação delicada. Apesar das críticas ao projeto, caso impeçam a votação antes do recesso, os professores, que já amargam seis anos sem sequer reposição inflacionária, não terão reajuste nenhum. 

Taline Oppitz