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Verão

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Leite deveria terceirizar articulações políticas

Ex-governador tem tomado a frente de debates internos no PSDB

No final de semana, Leite considerou a possibilidade de concorrer à reeleição | Foto: Maurício Tonetto/ Palácio Piratini/CP

O encontro entre Eduardo Leite e João Doria, em São Paulo, a pedido do gaúcho, não foi o primeiro gesto politicamente simbólico entre ambos visando acalmar os ânimos. Durante as prévias, que foram vencidas por Doria, o mesmo movimento foi colocado em prática quando o clima interno chegava às alturas. Nos bastidores, no entanto, permaneceu tudo igual. Antes e agora. Segundo lideranças tucanas, Doria afirmou a Leite que o resultado da disputa interna precisa ser respeitado e que ele é o único pré-candidato do partido ao Planalto. Leite teria se desculpado por eventuais movimentos equivocados. 

A conversa entre Doria e Leite não muda nada, na prática, no cenário estabelecido nacionalmente. Caciques tucanos seguem empenhados em viabilizar uma aliança que represente terceira via em negociações com o União Brasil, o MDB e o Cidadania, que está em Federação com o PSDB. Doria, no entendimento de lideranças dos partidos, não terá condições de vencer seus altos índices de rejeição. Leite, por sua vez, que renunciou ao governo gaúcho para permanecer viável eleitoralmente, tem participado e publicizado uma série de encontros evidenciando o que todos estão fartos de saber: ele está fardado para ser o cabeça de chapa ou o vice de Simone Tebet (MDB). 

Leite, considerado um político habilidoso, tem errado em uma questão básica: ele deveria deixar a cargo de outros tucanos e das lideranças dos demais partidos as articulações que visam a terceira via, e, portanto, o fim da pré-candidatura de Doria. Ficando na vitrine neste momento, o desgaste e os rótulos de candidato paralelo e de traidor acabarão colando.

Taline Oppitz