O Congresso Nacional retomou as atividades, nesta segunda-feira, com uma pauta intensa e com o tempo curto. Isso porque com as eleições municipais em outubro, as discussões mais complexas deverão ocorrer no primeiro semestre. E assuntos espinhosos não faltam. A reforma tributária, reoneração da folha e inteligência artificial prometem captar os esforços das duas Casas. Além disso, os chefes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, apresentaram o seu rol de prioridades (ver página 4).
Mas, para além dos projetos, a abertura do ano legislativo foi marcada por recados. Enquanto que a mensagem do presidente Lula foi da importância do diálogo, a fala de Lira teve outro tom. Abertamente cobrou o cumprimento de acordos. “Errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara neste ano de 2024”, afirmou.
Em outra crítica, desta vez relacionada aos vetos das emendas parlamentares, Lira disse que o “(Orçamento) não é e nem pode ser de autoria exclusiva do Executivo”. Já Pacheco disse que o Congresso vai trabalhar para aprimorar a maneira como atuam os Poderes da República, inclusive o Executivo e o Judiciário. A ver quem ganhará a queda de braço.
Mauren Xavier