A campanha mais curta desde 1994 passou voando e a 10 dias do primeiro turno, em 2 de outubro, as coligações analisam quais as melhores estratégias para colocar em prática visando a busca ou a manutenção dos votos. Tradicionalmente, as agendas que envolvem os velhos corpo a corpo e olho no olho, ou seja, o contato direto com os eleitores, ganham destaque na reta final da campanha.
A reportagem da jornalista Flavia Bemfica, mostra que além de Porto Alegre, que conta com 12,8% do eleitorado, a Região Metropolitana será foco dos candidatos nos próximos dias. Aliados à Capital, municípios como Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Viamão, Cachoeirinha e Sapucaia do Sul, todos com mais de 100 mil eleitores, possuem mais de um quarto do eleitorado gaúcho. Alguns candidatos irão abrir exceções para atos em municípios fora da região metropolitana, mas que são considerados estratégicos.
Este será o último fim de semana antes da primeira etapa da disputa, data em que os eleitores são os protagonistas. Além das agendas de rua, as coligações, partidos e candidatos focam ainda esforços e atenções nos programas de rádio e TV e nas inserções distribuídas ao longo das programações. O tom mais ameno, para os que aparecem em situações mais cômodas, ou, mais crítico e incisivo, para os candidatos que precisam se destacar, serão utilizados nestes últimos dias dos programas. As transmissões das veiculações são encerradas dias antes da ida às urnas, em 29 de setembro, na próxima quinta-feira. Os programas finais, porém, assim como os iniciais, na largada da campanha, tendem a explorar aspectos mais emocionais e os perfis dos candidatos visando atingir os eleitores.
Taline Oppitz