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Tendência é a de que veto à educação domiciliar seja mantido

Nos bastidores, autor do projeto conversa com as principais bancadas da Assembleia em busca de apoio

Contrários ao projeto, parlamentares trabalham pela manutenção do veto de Leite | Foto: Joel Vargas / ALRS / CP

Na sessão plenária desta terça-feira na Assembleia será conhecido o desfecho do veto do governador Eduardo Leite (PSDB) ao projeto que regulamenta a educação domiciliar no Estado, de autoria de Fábio Ostermann (Novo). A base para o veto foi o julgamento do Supremo, que ao apreciar recurso extraordinário, com repercussão geral, decidiu que “o ensino domiciliar não é um direito público subjetivo do aluno ou de sua família, porém não é vedada constitucionalmente sua criação por meio de lei federal, editada pelo Congresso Nacional”.

A decisão sustenta ainda que o inciso XXIV do artigo 22 da Constituição Federal estabelece que “compete privativamente à União legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional”. Ostermann está conversando com as principais bancadas da Casa em busca de apoio para derrubar o veto. “O homeschooling é um fato social em todo o Brasil e necessita ser reconhecido. No entanto, a prática ainda é alvo de preconceito e represálias. Cabe a nós garantirmos que aconteça dentro da lei”, disse.

Paralelamente, parlamentares como Juliana Brizola (PDT) e Sofia Cavedon (PT), que apresentaram pareceres negativos ao texto nas Comissões de Constituição e Justiça e na de Educação, trabalham pela manutenção do veto de Leite pelo plenário. Inicialmente, o governo não estava atuando nos bastidores em relação ao tema. A situação mudou nesta segunda-feira, quando deputados começaram a receber telefonemas de integrantes do Executivo defendendo a manutenção do veto.

O projeto foi aprovado por 28 votos, número suficiente para a derrubada do veto, mas até ontem à tarde, a tendência era a de aval à decisão do governador. Atualmente, apenas o Distrito Federal já regulamentou a modalidade utilizada por aproximadamente 20 mil famílias no país. No Rio Grande do Sul, estima-se que mais de mil famílias sejam adeptas da educação domiciliar. 

Taline Oppitz