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Especial

Votos contra podem ser decisivos no segundo turno das eleições

Apoios são explorados pelos candidatos, mas não representam garantia da migração dos votos ocorrerá

Nacionalmente e nos estados, enquanto a data do segundo turno se aproxima, seguem ocorrendo manifestações de lideranças se posicionando em relação às disputas ainda em andamento, especialmente à corrida presidencial. As posições pessoais vêm ganhando destaque, já que, entre os partidos que escolheram lado, há alas de dissidentes. Outros tantos, optaram pela neutralidade, liberando líderes e filiados. Os apoios obviamente são explorados pelos candidatos e suas coligações, mas não representam garantia de que a migração dos votos ocorrerá de forma imediata ou natural. Não pode ser subestimado o fato de que eleitores também traçam suas próprias estratégias.

Neste cenário, principalmente devido à forte e bélica polarização na eleição presidencial, além dos votos a favor dos candidatos, no segundo turno, terão ainda destaque os votos contrários. Ainda mais do que na primeira etapa da disputa, os anti-PT e anti-Bolsonaro farão valer suas rejeições. Bolsonaro acabará levando votos que não são dele, mas que visam impedir o retorno de Lula ao Planalto.

O petista, por sua vez, conquistará votos de anti-bolsonaristas, que querem dar fim ao governo do presidente. O mesmo valerá em muitos estados. Nesta quinta-feira, em análise sobre os cenários nacional e estadual, o ex-governador Tarso Genro (PT) defendeu o voto dos petistas em Eduardo Leite (PSDB), adversário de Onyx Lorenzoni (PL) na briga ao Piratini, apesar de criticar a neutralidade do tucano em relação à corrida presidencial.

Taline Oppitz