person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Conversa de carro: trabalho forçado

Nova consciência global afasta capitalismo de práticas maliciosas

Direitos humanos estão no foco da indústria | Foto: Johannes Eisele / AFP / CP

As recentes denúncias de grupos de pressão que defendem os direitos humanos e denunciam os abusos de empresas e governos em relação a meio ambiente e direitos humanos gera uma nova consciência global, que afasta o capitalismo de práticas maliciosas. As indústrias automobilísticas, a cada ano, despejam no mundo mais de 110 milhões de veículos, por enquanto a petróleo.

E são as mais sensíveis às criticas dos grupos de pressão, que tem o apoio de boa parte da humanidade. O automóvel não é mais o veículo com quatro rodas e motor que queima petróleo. Hoje as montadoras devem estar conscientes que práticas enganosas geram críticas e boicotes que podem retirar mercados de marcas com praticas conservadoras. Em tempos passados era possível que a Mitsubishi escondesse no Japão os defeitos de seus carros. Até ser denunciada e sofrer um boicote que até hoje a deixa como marca marginal no Japão e Europa. Nesta semana a Volkswagen está em negociações com sua parceira chinesa a Saic.

Há denúncias de que a unidade industrial de Xinjiang, que a Saic compartilha com a Volkswagen, desrespeita direitos humanos. Um tema crítico numa China que pratica a censura aos meios de comunicação. Mas há denúncias dos trabalhadores na fábrica de que há trabalho forçado. E estas chegaram à Europa. Os grupos de pressão na Alemanha solicitaram boicote a produtos da Volkswagen. Agora os investidores exigem uma completa auditoria sobre as práticas de trabalho na fábrica de Xinjiang.

Na quinta-feira, a Volkswagen promoveu em sua sede em Wolfsburg o “dia do capital e mercado”. Os investidores contrários às práticas deletérias dos chineses manifestaram sua indignação. E ameaçam retirar capital investido na Volkswagen. O trabalho escravo é grave, problema que pode afetar imagem e o capital da Volkswagen.

Renato Rossi