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Aos 32 anos, jamaicana faz história ao vencer disputa dos 100 metros no Mundial de Atletismo

Shelly Ann Fraser-Pryce é a mulher mais velha a subir no lugar mais alto do pódio na prova e a primeira mãe a conquistar o ouro desde 1995

Ela venceu a prova com o tempo de 10s71 | Foto: Jewel Samad / AFP / CP

Quando, com o tempo de 10s71, cruzou a linha dos 100 metros, Shelly Ann Fraser-Pryce não deixou apenas outras sete adversárias para trás. Ao vencer a final da prova feminina mais rápida do planeta e conquistar o seu quarto ouro nos 100m em Mundiais de Atletismo (fora outros dois ouros olímpicos e outros quatro em provas como os 200m e o reveamento 4x100m), a jamaicana tornou-se também, aos 32 anos, a atleta mais velha a subir no lugar mais alto do pódio na prova, seja em um Mundial ou numa Olimpíada. Além disso, é a primeira mãe a conquistar o ouro desde 1995, igualando a norte-americana Gwen Torrence.

Aos 32 anos e após se retirar para se tornar mãe em 2017, Fraser-Pryce conseguiu seu oitavo ouro mundial e uma décima medalha nesta competição, que comemorou na pista com seu filho Zyon, de dois anos de idade. A prata ficou com a britânica Dina Asher-Smith (10s83) e o bronze foi para a marfinense Marie-Josée Ta Lou (10s90). Fraser-Pryce, que é duas vezes campeã olímpica nos 100 metros rasos (Pequim-2008 e Londres-2012), confirmou assim os prognósticos e se torna a rainha da velocidade desta edição.

“Estar aqui segurando meu bebê e tendo recém feito 32 ano é um sonho que vira realidade. Zyon e o meu marido foram a minha força. Quando todo mundo duvidava de mim, eles sempre acreditaram. É por causa deles que estou aqui de novo”, afirmou a campeã, que ainda vai tentar o bicampeonato mundial na prova dos 200m. O tempo da jamaicana de 10s71 que alcançou na vitória é também o melhor obtido nesta temporada de 2019. A atual campeã olímpica nessa distância, a também jamaicana Elaine Thompson, ficou em quarto (10.93). A holandesa Dafne Schippers, prata (2015) e bronze (2017) nos mundiais anteriores nos 100 metros, não pôde disputar a final devido a um problema físico, depois de ter conseguido se classificar pouco antes nas semifinais.