Ainda antes do início da temporada, o uruguaio Carlos Sánchez, meia de 35 anos do Santos, esteve na mira do Grêmio para reforçar o Tricolor em 2020. No entanto, com a chegada de Thiago Neves e o desejo reafirmado do veterano em permanecer no clube alvinegro, o interesse esfriou e o negócio não se concretizou, com a permanência do jogador no litoral paulista.
Em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, na tarde desta terça-feira, um dos assuntos abordados foi um possível interesse de outros clubes, inclusive o Grêmio, na sua contratação, ainda mais por conta de uma dívida do Santos com o uruguaio. Sánchez assegurou que nunca pensou em sair do clube da Vila Belmiro.
"Estive sempre ligado e focado no Santos. Queria ficar aqui, como estou agora. Sempre trabalhei e pensei no clube. Tenho contrato e não penso em outra coisa que não seja o Santos", comentou o meia. "Cheguei a um acordo com o Santos. Nunca comentei sobre a dívida do clube para não prejudicar o Santos. Mas nunca pensei em sair", completou.
Em 2019, Sánchez brilhou com a camisa do Santos. O meia uruguaio marcou 19 gols em 57 jogos oficiais disptuados.
Atuação ruim do Santos
A atuação do Santos no empate sem gols contra a Ferroviária, em Araraquara, no último domingo, pelo Campeonato Paulista, foi considerada a pior de toda a temporada até aqui pelo técnico português Jesualdo Ferreira e por muitos jogadores do seu elenco. Nesta terça-feira, o meio-campista uruguaio Carlos Sánchez, incomodado com o desempenho do time em campo, revelou que a "briga" foi feia no vestiário depois da partida.
"A briga no estádio (vestiário) foi grande porque foi um jogo no qual não pudemos demonstrar o que havíamos treinado. Foi difícil. Primeiro tempo muito ruim. Não encontramos a forma de poder jogar da maneira que vínhamos jogando. Temos que procurar o melhor para que nosso time não se sinta tão fraco como se sentiu nesse jogo", disse o uruguaio.
Correio do Povo e AE