Foi uma exibição muito ruim dos comandados do técnico argentino Diego Simeone, que tiveram sorte do Qarabag ser uma das equipe mais fracas da atual edição da Liga dos Campeões.
A equipe do Azerbaijão conquistou assim o primeiro ponto de sua história em sua quarta participação na Liga dos Campeões. No primeiro tempo, o Atlético chegou a ficar duas vezes cara a cara com o goleiro adversário: primeiro com o belga Yannick Carrasco e, em seguida, com o francês Antoine Griezmann, mas em ambas o bósnio Ibrahim Sehic conseguiu fazer as defesas
Nem com um a mais
No segundo tempo, à medida que o Atlético se desesperava para marcar um importante gol, o Qarabag foi enxergando a possibilidade de buscar uma vitória histórica diante do vice-campeão europeu de 2014 e 2016. O brasileiro Richard foi o primeiro a testar o goleiro Jan Oblak com um chute de longe que assustou os "Colchoneros".
O espanhol Míchel esteve na origem da segunda jogada perigosa do Qarabag, com um passe certeiro para outro brasileiro, o atacante Pedro Henrique, que, apesar de driblar dois defensores, acabou errando a finalização. Diante de um Atlético totalmente irreconhecível, o sul-africano Dino Ndlovu também teve grande chance de abrir o placar para o Qarabag, mas chutou por cima do gol de Oblak da marca do pênalti.
O panorama da partida pareceu melhorar para o Atlético a 15 minutos do apito final, quando Ndlovu supostamente se jogou na área espanhola para tentar cavar um pênalti e o árbitro o expulsou com um segundo cartão amarelo por simulação. Com um jogador a mais, o Atlético teve uma grande chance de levar os três pontos de volta para Madri num cruzamento de Gabi que Fernando Torres mandou para fora.
Com os espanhóis lançados ao ataque, o Qarabag teve a última chance da partida aos 45 do segundo tempo: Sehic lançou de sua própria área e o norueguês Tarik Elyounoussi arriscou um chute de primeira de fora da área que passou raspando pelo ângulo do gol do Atlético.
AFP