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Atletas que amamentam poderão levar os bebês para os Jogos de Tóquio

Famílias dos participantes não têm o direito de comparecer ao evento devido às regras sanitárias adotadas contra a pandemia da Covid-19

Proprietários dos apartamentos da Vila Olímpica de Tóquio querem receber indenizações pelo atraso da entrega dos imóveis | Foto: Charly Triballeau / AFP / CP

As atletas com bebês em idade de amamentação serão autorizadas "quando necessário" a levar os filhos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, anunciou o comitê organizador depois se ser criticados por suas regras rígidas sobre a presença das famílias dos participantes no evento. As famílias dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos (23 de julho-8 agosto) não têm o direito de comparecer ao evento devido às regras sanitárias adotadas contra a pandemia, que resultaram em uma drástica redução do número de pessoas autorizadas a entrar no Japão.

Mas o comitê organizador abriu uma exceção para as crianças em idade de amamentação "depois de examinar cuidadosamente esta situação única". Os bebês, no entanto, não serão autorizados a permanecer na Vila Olímpica e devem ser hospedados em estabelecimentos privados, como hotéis.

"O fato de que tantas atletas com filhos pequenos possam seguir competindo no mais alto nível é uma fonte de inspiração", afirmou o comitê Tóquio-2020 em um comunicado publicado na quarta-feira.

Os organizadores indicaram que estavam "determinados a fazer todo o possível para permitir a sua participação nos Jogos". A estrela americana do futebol Alex Morgan, que tem uma filha de um ano, afirmou que a medida não é suficiente.

A bicampeã mundial e medalhista de ouro em Londres-2012 tuitou: "Ainda não tenho certeza do que significa 'quando necessário'. Isto é decidido pela mãe ou pelo COI? Nós somos mães olímpicas dizendo a vocês, é necessário. Não fui consultada sobre a possibilidade de levar minha filha para o Japão e partiremos em sete dias".

Várias atletas reclamaram sobre as regras nas redes sociais. A jogadora de basquete canadense Kim Gaucher disse que sentia que estava sendo forçada a decidir entre ser uma mãe que amamenta ou uma atleta olímpica". Mas a canadense elogiou a decisão dos organizadores. "Acordei com uma grande notícia esta manhã: Sophie pode viajar a Tóquio. Muito aliviada por não ter que tomar esta decisão", afirmou em um vídeo no Instagram.

 

AFP