Do lado de fora do estádio, uma confusão também ocorreu do lado de fora do Engenhão. Com o difícil acesso ao estádio, os torcedores tiraram as barras de proteção para facilitar a entrada e foram recebidos com gás de pimenta por parte da polícia. Em meio ao tumulto, os fiscais começaram a recolher os ingressos sem conferência ou até mesmo revista. Enquanto isso, um integrante da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) culpava a torcida por chegar em cima do horário da partida.
O jogo
Embalado com a sequência positiva de resultados, o Fluminense não demorou para mostrar superioridade diante do Avaí e precisou de dez minutos para abrir o marcador. Após cobrança de Sornoza, Gum ganhou de Betão e cabeceou para o meio da pequena área. Ibañez chegou primeiro do que o goleiro Aranha e testou para o gol.
O Fluminense continuou pressionando e ficou perto de ampliar aos 24 minutos. Richard lançou para Marcos Júnior, que tentou encobrir Aranha. O goleiro fez grande defesa. Já a resposta do Avaí veio aos 42 minutos. Luanzinho aproveitou a sobra e tocou de cabeça para André Moritz, que pegou de primeira para deixar tudo igual. Gol que acabou com a sequência do clube carioca de cinco jogos sem ter sua meta vazada.
O ritmo caiu no segundo tempo e deixou o jogo muito truncado. Abel Braga, então, abriu mão do esquema com três zagueiros e tirou Ibañez para colocar Robinho, colocando o Fluminense totalmente no ataque. A intenção se transformou em frustração. O Avaí começou a gostar do jogo e se aproveitou de um erro grotesco do Fluminense para virar.
Aos 30 minutos, Marlon Freitas saiu jogando errado e deu de presente para Maurinho. O atacante lançou Romulo, que tirou Julio César do lance para fazer o gol. E o Fluminense só não sofreu o terceiro nos minutos finais porque Júlio César fez uma grande defesa do chute de Romulo. Marlon Freitas respondeu, mas Aranha assegurou o triunfo do Avaí por 2 a 1.
AE