As duas seleções se enfrentaram na final do último Grand Prix de futsal, em novembro do ano passado, em Uberaba-MG. Os visitantes venderam caro a derrota por 4 a 3, que rendeu ao Brasil o nono título da competição.
O Irã é o sexto no ranking da Fifa, atrás apenas de Brasil, Espanha, Rússia, Itália e Argentina. Venceu 11 dos últimos 14 torneios da Ásia. Tudo isso sem seguir a tendência de naturalização de jogadores. A equipe garantiu classificação às oitavas de final em terceiro lugar no Grupo F. Venceu o Marrocos por 5 a 3, perdeu para a Espanha por 5 a 1 e empatou com o Azerbaijão em 3 a 3, resultado que lhe custou uma posição e um cruzamento possivelmente menos complicado.
Já o Brasil avançou de forma arrasadora, com três vitórias na fase de grupos: 3 a 1 contra a Ucrânia, 11 a 1 contra a Austrália, e 15 a 3 contra Moçambique. Neste último jogo, Falcão bateu o recorde de Manoel Tobias e se tornou o maior artilheiro das Copas do Mundo, com 45 gols. Ele se despede da seleção nesta edição do torneio, em que o Brasil busca o seu sexto título sob a chancela da Fifa — o país tem outras duas conquistas anteriores.
Agora, porém, é a hora do mata-mata, em que o retrospecto conta pouco. Quem passar, enfrentará o vencedor de Colômbia e Paraguai. Rússia e Espanha surgem como possíveis adversários do Brasil em uma semifinal.
Correio do Povo