Um dia depois do Brasil conquistar um resultado inédito na ginástica artística nos Jogos Pan-Americanos ao fazer uma dobradinha com Caio Souza e Arthur Nory no individual geral, o país repetiu a dose e colocou mais dos atletas nos lugares mais altos do pódio. Desta vez na barra fixa, Chico Barretto e Nory, novamente, levaram respectivamente o ouro e a prata. O bronze ficou com o cubano Huber Godoy.
Chico, o mais velho da equipe, com 29 anos, fez a última apresentação do dia. Com a nota de 14.566, o paulista que já tinha conquistado o ouro no cavalo com alças volta ao País com três ouros. Nory, de 25, foi o terceiro a performar e, quando saiu do aparelho, comemorou, pois sabia que tinha grandes chances de conquistar uma medalha. Durante toda a competição, ele brasileiro não escondeu que a barra fixa foi o aparelho que ele mais treinou e era seu principal objetivo individual. Conseguiu 14.533.
Após a revelação da nota de Chico, os dois medalhistas se abraçaram e comemoram muito. "Estamos melhorando, graças a Deus, com muito trabalho. E o trabalho vai continuar. A equipe toda está de parabéns. Um abraço pra toda a família", disso o vencedor do aparelho.
Caio Souza é prata nas barras paralelas
O ginasta carioca Caio Souza, de 25 anos, conquistou um importante feito no Pan. Ele foi foi prata nas barras paralelas, garantindo a primeira medalha da história da ginástica brasileira neste aparelho. Ele recebeu a nota de 14,366. A primeira colocação ficou com o mexicano Isaac Nuñez (14,433), e o bronze foi para o americano Cameron Bock (14,033).
O desempenho em Lima é o melhor da história do Brasil na ginástica. O país conquistou quatro ouros, quatro pratas e três bronzes e com isso, superou o resultado no Rio, em 2007, quando conseguiu quatro ouros, duas pratas e cinco bronzes.
Correio do Povo