O confronto de volta ocorre semana que vem, em Medelín. A chapecoense voltará campeã se empatar ou mesmo se perder por um gol de diferença, contanto que faça dois gols. Um novo 2 a 1, para o Nacional, força a decisão nos pênaltis.
O ambiente na Arena Condá foi marcado pela emoção. Os times entraram no gramado intercalados, como forma de demonstrar união. Tanto antes quanto depois da partida, um telão instalado na arquibancada do estádio mostrou imagens dos jogadores e da torcida.
As lembranças atrasaram mesmo a saída do campo, com os 22 jogadores parados e olhando, assim como o estádio inteiro. A série de homenagens só terminou com um show de fogos de artifício.
Bom jogo
Quando a bola esteve rolando, a Chapeconse tratou de mostrar a força de sua casa. A pressão não tardou para dar resultado. Bocanegra deixou o braço tocar na bola dentro da área e os donos da casa tiveram pênalti a seu favor. Reinaldo cobrou rasteiro, no canto oposto do zagueiro, para abrir o marcador. Ainda antes do intervalo, Tulio de Melo chegou a marcar o segundo, só que a arbitragem viu falta no lance e invalidou o gol.
O Atlético Nacional reagiu no início do segundo tempo. Aos 13, Macnelly Torres recebeu na intermediária e, em grande estilo, fintou a marcação antes de soltar a bomba. No ângulo! Golaço, que deixou tudo igual aos 13.
Em seguida, no minuto 71, todo o estádio gritou “Vamos, vamos, Chape”, em homenagem às vítimas. Serviu como grande incentivo. Pouco depois, Reinaldo cobrou escanteio e Luiz Otávio subiu mais que a defesa para recolocar a Chape em vantagem. A Chape ainda exerceu um pouco de pressão até o fim, mas a bola não entrou mais.
Antes e depois do jogo, telão na Arena Condá prestou homenagens às vítimas | Foto: Nelson Almeida / AFP Correio do Povo