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COI denuncia ameaças ucranianas de boicote aos Jogos Olímpicos de 2024

Atletas desejam banir russos e bielorrussos da competição

| Foto: Boris Horvat / AFP / CP

As ameaças ucranianas de boicotar os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris se atletas russos e bielorrussos participarem deles "vão contra os princípios do movimento olímpico", disse o presidente do COI, Thomas Bach, nesta quinta-feira em um email revelado pelo Comitê Olímpico Ucraniano.

Nessa resposta, datada de 31 de janeiro, aos múltiplos apelos de Kiev para excluir os representantes dos dois países, mesmo sob bandeira neutra, Thomas Bach garante ainda que as "pressões" ucranianas são percebidas como "extremamente infelizes" pela "grande maioria" dos diferentes atores olímpicos, desde os comitês nacionais até as federações internacionais.

"A esse respeito, o CNO da Ucrânia certamente não conta com o apoio ou a solidariedade da grande maioria dos interessados no movimento olímpico. E, como a história mostra, os boicotes anteriores não atingiram seus objetivos políticos e serviram apenas para punir os atletas" nos países mencionados, continua Thomas Bach, que foi privado da defesa de seu título olímpico na esgrima por equipe devido ao boicote alemão aos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscou.

O dirigente recorda ainda que qualquer boicote desportivo "é uma violação da Carta Olímpica", sem evocar explicitamente sanções, enquanto a Coreia do Norte foi privada pelo COI dos Jogos de 2022 em Pequim por não ter enviado uma equipe a Tóquio em 2021.

Por último, Thomas Bach garante que a participação sob bandeira neutra de atletas russos e bielorrussos nos Jogos de 2024 "nem sequer foi discutida em termos concretos", qualificando como "prematuros" os esforços de Kiev para impedi-la.

Em apoio à Ucrânia, uma frente hostil à presença russa no evento olímpico de Paris vem sendo organizada gradualmente, embora poucos países estejam considerando um boicote. O ministro dos Esportes da Polônia, Kamil Bortniczuk, disse no início de fevereiro que espera que cerca de quarenta países se oponham à participação da Rússia e de Belarus, durante uma videoconferência sobre o assunto.

AFP